33º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Por Máxemo de Jesus Santos
Meus queridos Irmãos, Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Estamos adentrando no último quartel do ano litúrgico. No domingo próximo celebraremos a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Na semana seguinte, depois das comemorações alusivas ao Senhorio do Redentor do gênero humano, iniciamos o tempo especial de preparação do Advento na doce e festiva esperança do Nascimento do Salvador, o Menino Jesus, com a proximidade da abertura do ano santo da misericórdia, a ser iniciado em 08 de dezembro, com a solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria.

Diante dessas realidades que a Igreja celebrou e que à de celebrar momentos permeados de gostinho do céu. Hoje de maneira especial o grupo “Servas e servos do Senhor comemora três anos de fundação. Três anos de muita oração, dinamismo e fé. Para que isso acontecesse de forma dinâmica e organizada o grupo é regido por quatro elementos básicos: Serviço da Consolação, Serviço da Oração, serviço da Liturgia e Serviço da Esperança. Por isso mesmo a liturgia de hoje é permeada de esperança, de gostinho das bem-aventuranças eternas. Refletimos hoje sobre a realidade eterna, sobre o céu, sobre as bem-aventuranças. Por isso podemos cantar como o Senhor nos ensinou na oração universal: “Vivendo de esperança, aguardamos a vinda gloriosa do Cristo Salvador!” - (Serviço da Consolação)  Jesus volta ao mundo para coroar de êxito toda a esperança humana, toda a esperança nesta nossa caminhada de fé e de graça. Nada de fim de mundo, mas de início de uma nova vida, a vida eterna, a vida na graça, a vida que brota da própria vida que é Jesus, o Senhor. Para muitos que não tem fé a morte é o fim, conforme refletimos na festa de finados. Mas, para os cristãos a morte é permeada de sentido eterno, de sentido de salvação, de sentido escatológico, de uma visão beatífica junto de Deus.

Todos nós morremos um pouco diariamente: ( Serviço da Oração) - morremos para o pecado, morremos para a auto-suficiência, morremos para o consumismo, morremos para a vaidade, e renascemos para a graça, renascemos para a santidade, renascemos para a vida nova, renascemos para a vida de comunidade, para a vida da misericórdia aonde procuramos a vida de comunhão na Santíssima Trindade.

Estimados irmãos, Jesus está em Jerusalém ( Mc. 13,24-32). Lá ele pronunciará o chamado Discurso Escatológico, ou seja, o discurso que trata das coisas após a morte. Usando um estilo apocalíptico Jesus retoma suas grandes lições para a vida da comunidade no presente e seu caminhar para o amanhã (Serviço da Liturgia). Nos ensinamentos de Jesus, muitas vezes presente e futuro se confundem. A história da salvação é um projeto que vai se realizando. Por isso é sempre alguma coisa a vir e, ao mesmo tempo, alguma coisa que está acontecendo e nos envolve e nos anima.

Amados Irmãos, Jesus é a porta da vida eterna (Serviço da Esperança). Esse é um encontro que nenhum de nós poderá fugir. É um encontro inexorável. (Mc 13,31) A primeira Leitura (Dn 12,1-3) nos conta como os apocalípticos antes de Jesus imaginavam os últimos dias.  A realidade decisiva não é aquela que se mostra aos nossos olhos. A nossa ressurreição, entretanto, já começou na medida em que nossa vida está toda unida à de Cristo, que ressuscitou pela salvação de nossos pecados. A vida que dura não é a das células do corpo, mas a da comunhão em Deus. A ressurreição de Jesus é a amostra segura dessa vida: quem segue Jesus, já está encaminhado para essa vida que não tem limite, por ser a vida de Deus mesmo.

Prezados irmãos, a segunda leitura – Heb 10,1-18, é parte da conclusão da reflexão sobre o sacerdócio de Cristo. O autor sagrado repete temas desenvolvidos nos capítulos precedentes, procurando, uma vez mais, pôr em relevo a dimensão salvadora da missão sacerdotal de Jesus. O objetivo é despertar no coração dos crentes uma resposta adequada ao amor de Deus, manifestado na ação de Jesus. Jesus, o Filho amado de Deus, veio ao mundo para concretizar o projeto de Deus no sentido de nos libertar do pecado e de nos inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos.

Caros irmãos, é tempo de mudança e de conversão: cada qual escolha a sua sentença: a condenação eterna ou a vida em Deus. Assista-nos a Virgem da Conceição e São Francisco no nosso caminho de santificação, Amém


Homilia / Pároco da Paroquia Nossa Senhora de Guadalupe em Paço do Lumiar/ MA. 

E-mail: maxemodejesus@Yahoo.com.br


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