MISSA DO DIA DE NATAL
Por Máxemo de Jesus Santos
"Lux fulgébit
hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et vocábilitur Admirábilis,
Deus, Princeps pacis, Pater futúri saeculi: cujus regni non erit finis". Meus irmãos, a missa
do dia de Natal realça a eterna grandeza de Nosso Senhor Jesus Cristo, com o
desenvolvimento de uma cristologia da glória e do senhorio de Cristo,
antecipado na sua “preexistência” divina. Jesus assumiu nossa condição humana pela
encarnação para que nós tenhamos acesso ao seu bondoso e grandioso filho Jesus
Cristo, conforme nos exorta a Antífona da Entrada: “Um filho nos foi dado”, ou
mais categórico: “Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado! O poder
repousa nos seus ombros. Ele será chamado “Mensageiro do conselho de Deus”(Cf.
Is 9,6).
Essa missa é a missa
da glória, do glória que irrompemos na noite venturosa de ontem à noite
cantando com todo entusiasmo: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra
aos homens e mulheres de boa vontade”.
E o Verbo de Deus se fez Palavra e habitou entre nós: é a manifestação do Cristo. Cristo é um ato de comunicação de Deus: sua Palavra. Para o autor de Hebreus, Jesus é a Palavra definitiva de Deus, depois de tantas palavras provisórias, incompletas, que nos vieram através dos profetas do Antigo Testamento. Meus Irmãos, o Evangelho proclama de maneira grandiosa a glória do Cristo: no começo era a Palavra e esta Palavra é aquele que veio ao mundo, mas por ele foi recusado, aquele que se tornou carne como nós, mortal como nós, mas exatamente nesta sua condição carnal, na sua doação até à morte carnal, manifestou-se a glória de Deus mesmo, seu ser, que é amor.
E o Verbo de Deus se fez Palavra e habitou entre nós: é a manifestação do Cristo. Cristo é um ato de comunicação de Deus: sua Palavra. Para o autor de Hebreus, Jesus é a Palavra definitiva de Deus, depois de tantas palavras provisórias, incompletas, que nos vieram através dos profetas do Antigo Testamento. Meus Irmãos, o Evangelho proclama de maneira grandiosa a glória do Cristo: no começo era a Palavra e esta Palavra é aquele que veio ao mundo, mas por ele foi recusado, aquele que se tornou carne como nós, mortal como nós, mas exatamente nesta sua condição carnal, na sua doação até à morte carnal, manifestou-se a glória de Deus mesmo, seu ser, que é amor.
Deixemos brilhar a
noite venturosa para que este dia esplendoroso seja na vida dos cristãos
católicos dia especial, porque nasceu o Salvador, o Redentor do gênero humano: “Ele
veio... para dirigir nossos passos nos caminhos da paz”( Lc 1,79). Diante
do Divino Infante, reclinado no presépio de Belém, nascido na eternidade do Pai
celeste e de Maria Santíssima na Terra, deixemo-lo nascer em nossas almas pela
graça, para que um dia nasçamos, também, para a vida gloriosa no Céu. Caros
irmãos, não apenas recordamos o fato do nascimento de Jesus Cristo, mas o
celebramos, isto é, o tornamos presente, o fazemos perto de nós, o fazemos fato
nosso, hoje, dia de Natal, que é tanto de Deus quanto nosso, porque nascemos
para a vida divina na vida humana de Deus.
Natal é encontro
feliz. Natal é encontro simultâneo do tempo e da eternidade; da terra e do céu;
Deus e criatura humana. O tempo Jesus-homem na eternidade de Cristo Deus. Por
isso os anjos cantam a felicidade das criaturas que tiveram a benevolência do
Senhor. A glória divina se une para sempre à esperança humana. A paz é a
plenitude de todos os bens. Hoje nasceu para nós, na gruta de Belém, o Sumo
Bem, o Bem Universal, que traz para nós a salvação, que é a realização plena da
paz sempre desejada, procurada e sonhada. O Natal é a festa do Sim. Somos
chamados a darmos um Sim a Deus.
Podemos aderir a vida
que Cristo trouxe ou a morte. Assim, é Natal. Natal quando o sorriso pacífico
do Menino amanse o homem violento. Sempre de novo se fará Natal para que a
santidade do Menino envergonhe nossos pecados; sempre de novo se fará Natal
para que a vida divina, as sementes da imortalidade, renasçam no coração da
criatura humana, marcada pela morte. Natal: festa do nascimento da vida. Natal:
festa do nascimento do Amor. Natal: festa do nascimento da Paz, plenitude de
todos os bens. Natal: seja a festa do nosso Sim ao Deus Menino! O Natal é a
grande festa do amor de Deus por todos nós, seus filhos. Este menino nascido na
pobreza de uma gruta é o Filho de Deus, na mesma substância do Pai, Deus de
Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro, como rezamos no Credo. Hoje Ele nasceu no
tempo. Entrou na história humana. Mas ele existia antes do tempo.
Meus irmãos, roguemos
ao Deus Menino por nossas famílias e pela nossa Pátria, erguida à sombra da
Santa Cruz. Que nosso País, ao libertar-se da catastrófica decadência moral e
apostasia que assola nossa sociedade, volte a viver dias de Fé, serenidade e de
união, como outrora. E com o nascimento do Cristo a esperança venceu o medo e
se instaurou na terra o senhorio do amor e da paz. Amém! Feliz Natal, que Jesus
renasça nos nossos corações e nos faça santos e evangelizadores, dando
testemunho do seu Natal.
Homilia / Pároco da Paroquia Nossa Senhora de Guadalupe em Paço do Lumiar/ MA.
E-mail: maxemodejesus@Yahoo.com.br
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