3ª DOMINGO DA QUARESMA ANO C



Por Máxemo de Jesus 
Meus prezados Irmãos, vamos caminhando no nosso retiro de quaresma. No primeiro domingo tratamos das tentações que Cristo sofreu na sua vida pública que são as tentações que cada um de nós é diariamente tentado pelas forças do demônio: o poder, o ter e a vontade de se colocar no lugar de Deus - Ser. No segundo domingo refletimos sobre a transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo no monte Tabor: todos nós somos convidados a nos retirar para rezar como Jesus para sermos transfigurados. Que brilhe em nossas vidas a luz magnífica de Nosso Senhor Jesus Cristo! Neste domingo nós somos convidados a refletir sobre o fogo que vem de Deus, ou seja, Deus é fogo com nossos pecados, mas tem paciência com a nossa humanidade.
A liturgia de hoje, a metade do tempo da quaresma, nos fala de CONVERSÃO. O Evangelho de hoje realça a graça de Deus. Lucas é o evangelista da graça, dos pobres e dos pecadores, daqueles que estão à margem da sociedade e da própria comunidade eclesial. Para receber a graça que nos renova devemos estar conscientes de sermos pecadores. Porém, ao mesmo tempo em que tomamos consciência de que somos pecadores, devemos ter diante de nossos olhos a perspectiva da graça e do perdão de Deus, nosso Pai e Pastor.
Caros irmãos, a Primeira Leitura (Ex 3,1-8a.13-15) que nos apresenta Deus na sarça ardente. Esta perícope é a manifestação de Deus no Horeb e a vocação de Moisés para libertar Israel e concluir a Aliança em seu nome. A revelação a Moisés é interpretada como a continuação da revelação a Abraão, Issac e Jacó. Esta “história da Salvação” completa-se em Cristo, na Nova Aliança.
Meus caros irmãos, o homem naturalmente é inclinado para o mal e a prática da maldade. A pergunta feita a Jesus no evangelho (Lc 13,1-9) tinha como escopo saber o que Jesus achava da morte violenta era consequência do castigo por culpa grave. Jesus não responde sobre a culpabilidade dos mortos, mas recorda que todos somos pecadores e todos precisamos fazer penitência. Quem não faz penitência e não procura a conversão poderá ter uma morte muito pior do que a sorte dos galileus: a morte no fogo do inferno.
A figura bíblica da figueira é representada pelo povo. A figueira é cada um de nós. O dono da vinha e da figueira é Deus. O cultivador é Jesus. Jesus intercede pelo povo. Pede que Deus tenha paciência com o seu povo, na espera de que o povo e cada um de nós ouça sua palavra, colocando-a em prática, buscando a conversão sincera e a mudança de vida. Jesus quer que nós possamos dar bons frutos. Foi para isso que Jesus se encarnou e nos oferece todas as possibilidades de mudança de VIDA. JESUS é misericórdia, é perdão, é acolhida, é caridade, é amor.
Meus caros Irmãos, a primeira leitura 1Cor 10,1-6.10-12, nos fala do Temor de Deus. Assistimos à grandiosa revelação de Deus a Moisés, na sarça ardente. Deus está em fogo inacessível. Deus devora quem dele se aproxima.O Apóstolo São Paulo tira as lições da história de Israel: a passagem pelo Mar Vermelho, o maná, a água do rochedo, tudo isso aponta o Cristo, o novo Moisés, e os sacramentos que dão sustento ao novo povo de Deus.
Quaresma nos pede intensa oração, redobrada penitência e o gesto concreto de auxílio aos pobres com o jejum e a esmola. Assim iremos purificados para a Páscoa. Assim hoje bem nos cabe a advertência inicial da Quarta-feira de Cinzas: “Convertei-vos e crede no Evangelho! ” Amém!
Homilia / Pároco da Paroquia Nossa Senhora de Guadalupe em Paço do Lumiar/ MA. 
E-mail: maxemodejesus@Yahoo.com.br


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